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    domingo, 18 de dezembro de 2011

    De país do futebol ao ícone do país da vergonha, isto é Brasil!

    Saborosas Saudações, amigos (as).

    Peço licença a todos vocês para tratar de um assunto diferente ao que eu trato aqui, falarei um pouco de futebol.  Embora motivado pela partida entre Santos e Barcelona, quero deixar bem claro que sou Palmeirensee que portanto, não torcí nem por um ou por outro, apenas me importei com o bom futebol.

    Vimos o contraste entre o futebol de resultado (e também espetacular) contra o futebol despreparado, de momento e embasado no talento individual.  Mas, isto não ocorre apenas no mundo esportivo ou no futebol em especial.  Infelizmente isso é da cultura geral do brasileiro.

    Vimos constantemente denúncias contra as engrenagens esportivas, seja dentro dos clubes entre empresários de jogadores e diretoria, seja na esfera das organizações desportivas ou ainda no ministério dos esportes e outros... infelizmente!

    Não é de hoje que sabemos que somos um país sem (infra)estrutura e isto é generalizado. Transporte ineficiente, mão-de-obra despreparada e desqualificada, educação precária, etc.  Por que deveríamos acreditar que assim também não seria no âmbito desportivo?  Receberemos uma Copa do Mundo e uma Olimpíada e a chuva ainda faz vítimas nas cidades brasileiras, sejam vítimas soterradas, carregadas por enxurradas ou simplesmente presas em alagamentos e nosso Ministro diz que isso continuará acontecendo porque não estamos tecnologicamente preparados para a previsão ou mesmo para o planejamento de planos emergenciais.

    Há um tempo atrás, ouví pelo rádio que fora realizada uma simulação sobre o tempo que o turista levará, em São Paulo, para se deslocar da área dos hotéis (zona sul) até o “Itaquerão” (zona leste).  Bem, nesta simulação, em situação normal (ou seja, sem este evento acontecendo) o turista gastaria 3h15 min. só para sair da zona sul e ir até a zona leste, fora o retorno  e ele gastaria em torno de R$ 400,00 de táxi (lembre-se, sem haver qualquer evento grandioso). Afinal, ficará o turista refém dos táxis, pois não temos transporte de qualidade que ligue todas as zonas urbanas paulistanas.

    Vamos falar da hotelaria.

    Bem, a hotelaria está razoavelmente profissionalizada, mas não de acordo com os padrões internacionais de qualidade – e ninguém investe neste quesito – fora o número de unidades hoteleiras insuficientes (entenda-se apartamentos de hotéis).

    Na gastronomia, então... melhor nem mencionarmos!

    Segundo uma notícia que lí em agosto deste ano no jornal Metro, 7 em cada 10 restaurantes da cidade de São Paulo não atendem as normas de Vigilância Sanitária, tendo situação precária e oferecendo riscos ao consumidor de restaurantes. E aí, o que dizer disso?

    Acham que algo mudará?

    Como vocês bem sabem, eu trabalho diretamente com a reciclagem e qualificação de profissionais da área gastronômica, sem dizer da consultoria para restaurantes e hotéis e sabem qual é a principal preocupação deles? Em receber um serviço barato e rápido, pois não querem investir, mas apenas divulgar que este ou aquele restaurante teve o seu cardápio trabalhado pelo Chef. 

    Não pensam em aprimorar a qualidade dos serviços de seus funcionários, em capacitá-los. Sabem por quê? Porque como as relações de trabalho na maioria dos restaurantes não é boa, há uma grande taxa de “turn over” ou seja, troca-se muito rapidamente de profissionais.

    Claro, a lógica deste país é de se empurrar com a barriga, de ter-se lucro acima de qualquer outro interesse e independentemente do meio!

    Deixamos de ser o país da esperança há muito tempo, somos, infelizmente o país da vergonha!

    E o futebol, é apenas um reflexo da sociedade.

    Isso é lamentável!